Sinto falta do tempo
Que não te amava
Quando pensar-te
Não causava arrepios.
E olhar para as estrelas
Não era procurar o teu sorriso.
E ouvir certa música
Não era cobrir-me em prantos.
Entretanto, antes de amar-te,
Não havia os dias de alegrias
E esperanças que se colorem
Descolorindo.
Sem o (seu) amor.
Não há a vontade de buscar
E bem querer é uma expressão vã.
Não há necessidade de ler mensagens
Nem sorrir, só pela satisfação
De te sonhar.
Um comentário:
Cara minha,
Essa ânsia, esse extase... que nos faz gritar a agonia escondida, que nos faz comer a lua com os olhos, como que recheio para uma noite incauta. É isso, talvez, que faz o íntimo do ser brilhar em páginas molhadas de suor ou lágrimas. E embora tudo pareça ter se perdido, quando num dia de sol e céu azulado, as lembranças, que fundidas à alma, far-nos-ão próximos desses desejos amassados, como se fossemos nós as próprias lembranças, esquecidos e lembrados a cada novo milésimo.
Postar um comentário