Omagio a Eikoh Hosoe, de Cicchine

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Canção da vida

Este poema merece uma explicação prévia. Até então só postei aqui textos escritos recentemente, este, contudo foi escrito há seis anos atrás.

Eu era mais nova, meu jeito de escrever era diferente e vá lá ele não está bom. Mas vale ressaltar que na época foi muitíssimo bem recebido pela minha professora de literatura e produção de texto. E este poema foi duurante algum tempo o poema de que eu mais me orgulhava. Enfim, chega de enrolação e vamos a ele.

Canção da vida

O mundo canta a canção da vida.
Com angústia canta
a canção das lágrimas,
a canção do sangue.

Nós somos o grito mudo
perdido na escuridão de uma lágrima,
cantado no auge da loucura e
presente na cor de um sorriso.

Nossas lágrimas que queimam
são notas músicais.
Nosso sangue que fere
é ritimo e harmonia.

Nosso sorriso é som que silencia
uma canção melancólica
sofrida, selada e calada
no íntimo de um coração que ama.

Danieli Buzzacaro
29/03/2001

Nenhum comentário: