Omagio a Eikoh Hosoe, de Cicchine

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Desassossego

A minha hora parou
No dia que te sonhei.
A ponta dos dedos
Ainda estão sedentas de teu perfume.

Com tua guitarra, teus cheiros
E tuas palavras me apaixonou.
O mundo coloriu-se com teu nome;
E o tempo sussurrou: espera-me.

No coração tudo era novo
E inquieto como o mar.
A calmaria, logo após tua chegada,
Virou desassossego.

Em sonho vi o quão doce
Teu beijo (não) é.
Quis ósculos de além-vento
E tive ventos de saudade.

Um comentário:

Fernando Belucci disse...

Espero que esse sentimento esteja aí! ^^

Pois o que é bom, não é o que nos faz pensar na hora sobre, é o que perece.

Beijo, não some!