A tua ausência tem um gosto
Amargo de fel ou de fruta verde.
E os cheiros são imperceptíveis
A um nariz que acostumou-se ao teu.
As gélidas brisas passam
E o coração dispara ao ver
Um vendável precedendo a chuva
Esperando por beijos que não vem.
O meu pensar-te sorrindo
(e é assim que te imagino)
É meu maior prazer
De horas vãs e tediosas.
Aquela canção e aquela chuva
Latejam todos os sentidos
E fito tua efígie
A dizer palavras doces.
Os beijos outrora enviados
Pelo bondoso e confidente vento
Causam um emaranhado
De sensações, arrepios e amores.
E hoje, revivo quase sem alma
Cheiros, desejos e sonhos
Que deveriam ser esquecido com
O tempo. mas não foram.
Danieli Buzzacaro
09/02/2009
A promessa
Há 5 anos
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