Estranhamentos na noite calma.
Confirmações na noite caótica.
Propaga-se no ar o caos mundando
Com toda a sua desorganização.
A lua alaranja-se e o frio
Dissemina-se já definhando,
Pois dali a horas o sol renascerá.
Renascerão também os medos diurnos.
Em contraponto ao enterro dos medos noturnos.
Fantasmas pensamentos povoam a mente.
Desesperada, a cabeça não pára,
Fervilhando sentimentos, sonhos, dores.
O escuro deixa a luz interior
Mostrar-se e tudo é mais bem sentido.
A alegria exubera-se
E as dores são dolorosas em extremo.
As estrelas, distantes e frias, pela noite
Parecem não notar todo o caos interior
Florescendo como rosas
Em primeiro botão na primavera.
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