Sou aquela chuva que passou delicadamente pelo céu de outono. Sou um grito escandalizando o silêncio. Sou aquele doce que se saboreia lambendo os dedos. Sou um mistério a ser desvendado por eu mesma. Sou um sonho que alguém sonhou, mas esqueceu de acordar. Sou a poesia que sai de meus dedos. Sou o amor que escorre pelas veias. Sou a canção que alguém ritmou. Sou o cheiro das panelas fervendo. Sou a imaginação. A minha e a dos outros.
(Pros que são menos íntimos da Adorela, às vezes ela também responde como Danieli Buzzacaro. Só às vezes.)